terça-feira, 27 de outubro de 2009

NOVA TEMPORADA 2009/2010


Passeio Pedestre a Almoçageme


Chegou o momento de me apresentar: chamo-me João Gonçalves Palma e sou a pessoa que se encontra de pé, nesta Foto.
João Palma
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PASSEIO PEDESTRE A ALMOÇAGEME E PRAIA GRANDE – SINTRA

Este ano, estou mais animado! Foi hoje o dia que marcou o início da nova temporada dos nossos agradáveis Passeios Pedestres. Estamos a 18 de Outubro de 2009 e o tempo brindou-nos com um magnífico dia de Sol, mais parecido com um dia de Verão, do que Outono. Houve quem dissesse que se trata do Verão antecipado do São Martinho! Bom, mas o que interessa é que os 27 entusiastas que compunham este grupo não disseram não, a aproveitar mais uma oportunidade de usufruir da beleza que a Natureza tem para nos oferecer. Neste particular destacam-se as rochas escarpadas das arribas da costa, entre a zona do Cabo da Roca e a Praia Grande, com o inconfundível e penetrante ar puro do mar que nos purifica e nos invade a alma de boas vibrações e bem-estar Físico e Mental.

Brinca-se, conversa-se, convive-se ou expulsam-se as más vibrações e preocupações do dia a dia citadino e explode-se de alegria, que surge espontaneamente, através do contacto com a nossa querida Mãe-Natura.

Foi pois com muito agrado que fomos trilhando o nosso caminho, desde a simpática povoação de Almoçageme até à Praia Grande, famosa pelas pegadas de Dinossáurios, que se podem observar nas rochas verticais que muram a antiga escadaria de acesso a esta praia.

Pelo caminho, as habituais dificuldades de percurso vão ficando para trás, à medida que as transpomos. Quando deparámos com as primeiras arribas, ficámos deslumbrados com o espectáculo das ondas do mar, imponentes pela sua força e beleza. A transparência da água permite-nos observar o seu fundo a uma altitude de cerca de 100 metros. É nesta altura que nos apercebemos da beleza da Natureza e ao mesmo tempo quão selvagem e perigosa se pode tornar para nós, ao percepcioná-la mais de perto.

Confesso que às vezes sinto a perigosa atracção pelo abismo, quando me aproximo da beira das falésias e deparo com uma arriba de 100 metros a pique sobre a água do mar, como se me convidassem a um mergulho para o ar e para o mar, que nunca faria, pois ser-me-ia fatal!

Para colmatar tudo isto, mais à frente existe um fosso circular, com uma abertura ao centro, de onde se vê em baixo, a água do mar a cerca de 70 metros a pique. No entanto é completamente seguro, uma vez que existem uns degraus, com uma amurada, construída em cimento nas próprias rochas, na periferia do fosso.

Ao descermos pelo estreito carreiro que nos conduziu à Praia da Adraga, apesar das dificuldades do solo pedregoso e desnivelado (claro que foi necessário dar uma mãozinha aos mais necessitados), deparámo-nos finalmente ao nível do mar com as ondas e a areia da praia à nossas frente! E, não resisti a dar um mergulho de entrada por saída no mar.

Depois foi a subida íngreme por caminhos de areia que enterram os pés, mas que servem para retemperar o banho e nos conduzem ao local mais desejado do passeio: O pinhal onde…de repente, exclamei: “Paramos para Almoçar, rapaziada”! Já agora, confesso-lhes que até um cão nos acompanhou desde este ponto do percurso, até ao final – A vila de Almoçageme.

Chegados à Arriba da Praia Grande é tempo de apanhar o caminho de regresso que nos levará de volta a Almoçageme. É nesta altura que sempre surge aquela habitual pergunta: Ainda falta muito para chegarmos?...Mas creiam-me, é este pequeno esforço que compensa e recompensa, pois nos dias seguintes a leveza e a energia da Natureza vão acompanhar-nos, fazendo-nos sentir mais leves, mais divertidos e mais fortes.

Venham daí, que vale a pena! Até ao Parque da Pena (Sintra), no dia 20 de Dezembro!

João Palma
Nota: Vejam as fotografias deste passeio que eu escolhi, na página seguinte deste BLOG.
João Palma

segunda-feira, 4 de maio de 2009

FOROS DO BALDIO

19–04–2009

“Em Abril, águas mil”! Permitam-me começar desta forma a minha descrição deste passeio aos “Foros do Baldio”. É que depois de 3 dias de tempo incerto e de chuvisco, eis que o boletim meteorológico desta vez acertou na sua previsão de melhoria do estado do tempo e foi com um dia primaveril, de céu azul encantado, que percorremos os cerca de 8,6 Kms do percurso que criteriosamente seguimos com a ajuda do folheto obtido há 5 anos no “Núcleo de Interpretação Ambiental” dos Foros do Baldio.

A paisagem da Planície Alentejana destaca-se de forma inequívoca, por pequenos montes que nos cercam da paz e sossego da Mãe Natureza, numa envolvente e embriagante vegetação repleta do perfume que brota dos eucaliptos, das flores brancas e grandes das estevas e do tojo amarelo, mostrando-nos o que de melhor existe para nós: o esplendor da Primavera!...

Ah! Alguém, de súbito ligou para um dos nossos telemóveis! Eram 2 participantes atrasados para o passeio. Nestas situações, há sempre duas hipóteses de escolha de atitudes da nossa parte, ou ficamos aborrecidos por termos de esperar pelos retardatários, ou por outro lado…
– é como, vos digo! Foi mesmo a calhar, porque tivemos assim oportunidade de apreciar a paisagem com mais tempo, uns tirando fotografias, outros aproveitando aquela situação para deliciar-se com um maravilhoso banho de Sol, disponível naquele momento para quem queria arrefecer o seu intentos de saborearem o que já não podiam há alguns meses atrás.

Muito caminhar, muito salutar. Quando alguém precisa de auxílio para ultrapassar algum obstáculo mais difícil, há sempre uma ou duas mãos ao dispor. A contagem dos elementos dos participantes é fundamental para garantir que ninguém se vai perder do grupo, seja em que ponto do percurso! O depois, o encontro com os bois e as vacas: – Psst! Falem baixinho, porque só assim elas se vão amansar e acalmar, disse eu aos que se encontravam à minha volta, na frente do pelotão. E assim foi! Pararam logo com os zurros de aflição por nos aproximarmos das suas crias que respeitosamente guardavam.

No final, a satisfação e o contentamento não só por mais um dia bem passado, mas também pelo contacto com a Natureza que nos dá a possibilidade de nos afirmarmos a nós próprios perante ela e nos recompensa com o cansaço salutar de um esforço previsto, como o certo, para melhorar a nossa saúde e a nossa qualidade de vida.

Vou deixá-los repousar os vossos olhos nestas 3 belas fotos que tirei durante o passeio de hoje, uma delas na Albufeira de Morganhos.

Vemo-nos no próximo passeio, no “Alto do Monge e Forte da Peninha”! É já a 17 de Maio! E...venham daí!

João Palma

sábado, 28 de fevereiro de 2009

PASSEIO PEDESTRE À LAGOA AZUL

15 de Fevereiro de 2009.

54 Participantes neste dia primaveril de pleno Inverno, embora já se comece a adivinhar o início da primavera.

Pois é amigos, foi desta forma que após dias, semanas, senão meses, de frio e chuva dignos de um Inverno rigoroso, fomos finalmente presenteados com este magnífico dia de sol e até algum calor, que mais se assemelha ao início da Primavera ou até alguns dias de Verão. O convívio é um acontecimento fabuloso! Chegados à Estação dos Caminhos de Ferro de Sintra, com apenas 10 minutos de atraso, deparei-me com uma surpresa inesperada. À minha espera estavam pessoas para o nosso passeio à Lagoa Azul que já não apareciam há anos, e é sempre com alguma saudade que fui levado a recordar-me de muito bons e agradáveis momentos vividos há algum tempo, mas que ficaram na memória, pois é de recordações que o homem vive, entre muitas outras coisas.

A partida foi dada em São Pedro de Sintra e logo iniciei a contagem dos participantes: 54, de facto estupendo, se considerarmos que nesta temporada raramente havíamos ultrapassado os 30 participantes (e em dias de chuva 10, 12, enfim vocês podem imaginar!).

Passear, rir, espairecer, conviver, brincar, correr, desabafar, desentorpecer, contar as novidades (boas e más), superar as dificuldades, eliminar o que está a mais, respirar o que é BOM e o que a Natureza nos oferece: ar puro da serra, eucaliptos, pinheiros, sol e sobretudo uma enorme e contagiosa BOA DISPOSIÇÃO a todos os níveis, e acreditem-me, em todos os Participantes do Passeio Pedestre.

Chegados à Lagoa Azul, uma pequena pausa para respirar fundo: “eu hoje estou um bocadinho cansado…; é verdade, é o Stress das rotinas do trabalho na cidade – pensei cá para comigo!”. E eis mais um almoço magnífico, com muita boa disposição, tranquilidade e alegria de viver!

Depois do almoço, é hora de levantar e enfrentar o percurso de regresso. As subidas são óptimas para queimar calorias e perder um pouco de peso excessivo que pudesse ter sido acumulado ao longo de alguns meses do Inverno que nos fecha em nossas casas.

Mas creiam-me que vale sempre a pena! O esforço recompensa e a satisfação é total no fim do passeio! Moídos, mas satisfeitos é desta forma que termino esta abordagem, deixando como registos 2 magníficas fotos tiradas na Lagoa Azul.

Bem hajam e venham daí…até 15 de Março de 2009, nas “Arribas da Aldeia do Meco”…e, não se esqueçam de trazer um fato de banho! Até lá!

Sobreda, 15 de Fevereiro de 2009
João Palma

PASSEIO PEDESTRE A MONSERRATE


Mais um dia estupendo de céu aberto e propício à prática desta salutar actividade, apesar de sabermos estar às portas do Inverno. Mas que importa isso?

Em tempos mais frios, nada como recorrer aos agasalhos para nos aquecermos.

Tudo isto para vos tentar explicar o que a mim me parece ser uma mão de ajuda de Alguém do lado de cima que nos proporciona bom tempo aos domingos de manhã.

Mas deixemo-nos de conversa! Pode muito bem tratar-se de uma mera coincidência!

Um dia fabuloso para nos metermos estrada fora com um objectivo que abundava nas nossas mentes – claro está, abstraindo-nos dos almoços que transportávamos ás costas nas nossas mochilas –: A visita ao Palácio de Monserrate e ao seu Parque Natural!

Mas que insensatez! Estrada fora a pé, quando podíamos facilmente deslocarmo-nos nos nossos automóveis!...Bom, isso seria outro passeio, porque no nosso passeio, o objectivo é o contacto com a Natureza, com o ar puro da Serra de Sintra, com a paisagem que nos abrange a 360° e, como não podia deixar de ser, o convívio com os outros 28 companheiros que nos acompanharam nesta jornada (total 30 participantes).

– “Como era bom reviver aquela estrada para Monserrate – digna de ser sentida por olhos que já não a viam há largos e bons anos – e conviver com os nossos companheiros, trocando impressões e aproveitando para desfrutar a paisagem, o ar da Serra e, o mais importante: sentirmos a Liberdade e a Tranquilidade própria das Montanhas e do Campo invadir-nos completamente!

Convém não esquecer que tudo isto faz bem à essência do nosso ser e, como é óbvio, também à nossa saúde.

Após algumas passadas, deparámo-nos à nossa esquerda com o Palácio da Quinta da Regaleira e um pouco adiante, o já habitual Palácio de Seteais, o qual se encontra de momento encerrado para obras.

Mais uns 2 ou 3 quilómetros, finalmente surgiu a entrada do Parque Natural de Monserrate, momento para nos fazermos às nossas carteiras e pagarmos a entrada no Parque! Pois é meus amigos! É assim mesmo que as coisas são. Dantes entrava-se no parque gratuitamente, e agora temos que pagar a entrada – com excepção dos residentes no Concelho! Mas tudo é encarado com optimismo, porque até o dinheiro diminui de importância num evento como este, e também porque há alguns anos o parque não era tratado senão por um jardineiro, e agora segundo nos informou a guia das visitas ao palácio, resolveram finalmente cuidar das plantas do Parque, com meios adequados a possibilitar a sua visita com segurança. Também o Palácio está a ser restaurado e arranjado para poder ser visitado por dentro, (coisa que eu nunca tinha feito, desde há 43 anos de prática de pedestrianismo). No Palácio estava uma guia que nos deu todas as explicações acerca da história do Palácio, da sua construção, bem como da Família que a comprou. Foi um momento notável, de admiração e entusiasmo por saber a História da família “Cook”, proprietária do Palácio. Fiquei estupefacto! O Palácio visto por dentro é maravilhoso e maior do que parece. Possui vários pisos (ainda em fase de restauro) e está de momento muito bem arranjado. Creiam-me! Vale a pena ir visitá-lo!

Almoço! Hora para recarregarmos as nossas energias, mas antes nada como uma pequena sessão de mantras para acalmarmos as nossas mentes e nos recompormos do esforço despendido durante o percurso da manhã.

Regressámos pelo caminho que termina no Palácio da Vila de Sintra, e acreditem-me que, apesar de já o ter percorrido dezenas de vezes, a mim parece-me sempre a primeira!

Algum auxílio prestado a pessoas mais necessitadas, nos pontos mais difíceis do percurso, e eis que lá chegámos ao Palácio da Vila de Sintra e mais adiante uns 800 metros, de volta à Estação CP de Sintra, local de chegada do nosso Passeio Pedestre.

Impressões: bem estar, apesar de algum cansaço nas pernas e no corpo, mas repare-se que é este cansaço que é extremamente salutar e benéfico à nossa saúde e ao bem-estar geral do nosso corpo! Queimam-se calorias lentamente ao longo do dia sem darmos por isso e no dia seguinte já estamos de baterias recarregadas e prontos para uma nova Aventura!

Por isso, não se esqueçam de continuar! Voltem sempre...aos nossos Passeios!

O próximo é no vale dos Barris e na Serra do Louro, no dia 18 de Janeiro de 2009.

Até lá! Boas Entradas!

Sobreda, 27 de Dezembro de 2008
João Palma